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terça-feira, 20 de novembro de 2012

PERÍODO INTERBÍBLICO



Etimologicamente, “interbíblico” quer dizer “entre a Bíblia”, ou melhor, “entre os dois Testamentos”, isto é, entre o Velho e o Novo Testamento assim como se acham hoje em nossas Bíblias. O livro do profeta Malaquias, último vidente desse período, termina com a promessa do precursor do Messias (Ml 4: 4-6 e 3:1). Mt. 3:1 é o cumprimento fiel da profecia de Malaquias. No entanto, entre a profecia (Ml 3:1) e seu cumprimento (Mt3:1), transcorreram nada menos de 400 anos. Os 400 anos do período interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica, pelo silencio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus. No silencio desesperador desses 400 anos, o Senhor deixou que os esforços dos homens, na resoluções dos problemas espirituais, falhassem; que a filosofia se esboroasse, que o poder material enfadasse as almas; que a imoralidade religiosa desiludisse a todos, mesmo os corações mais ímpios; que a corrupção campeasse,  atingisse as raias da depravação, mostrando assim ao homem a inutilidade de tais sistemas e instituições. 

Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua metrópole fora destruída, seu Templo profanado e derribado. Depois de duras provas porque passara, tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram O Templo, e prosseguiram na sua história brilhante e ascendente, cujo término se verificou em 70 da nossa era, na destruição de Jerusalém pelos romanos.


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