Etimologicamente, “interbíblico” quer dizer
“entre a Bíblia”, ou melhor, “entre os dois Testamentos”, isto é, entre o Velho
e o Novo Testamento assim como se acham hoje
em nossas Bíblias. O livro do profeta
Malaquias, último vidente desse período, termina com a promessa do
precursor do Messias (Ml 4: 4-6 e 3:1). Mt. 3:1 é o cumprimento fiel
da profecia de Malaquias. No entanto, entre a profecia (Ml 3:1) e seu
cumprimento (Mt3:1), transcorreram nada menos de 400 anos. Os 400 anos do
período interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica,
pelo silencio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante
esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus. No silencio
desesperador desses 400 anos, o Senhor deixou que os esforços dos homens, na resoluções dos problemas espirituais, falhassem; que a filosofia se esboroasse, que o poder material enfadasse as
almas; que a imoralidade religiosa desiludisse a todos, mesmo os corações mais
ímpios; que a corrupção campeasse, atingisse as raias da depravação, mostrando assim ao homem a inutilidade de tais sistemas e instituições.
Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua metrópole fora destruída, seu Templo profanado e derribado. Depois de duras provas porque passara, tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram O Templo, e prosseguiram na sua história brilhante e ascendente, cujo término se verificou em 70 da nossa era, na destruição de Jerusalém pelos romanos.
Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua metrópole fora destruída, seu Templo profanado e derribado. Depois de duras provas porque passara, tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram O Templo, e prosseguiram na sua história brilhante e ascendente, cujo término se verificou em 70 da nossa era, na destruição de Jerusalém pelos romanos.
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